domingo, 5 de dezembro de 2010

Consciência tranquila, memória ruim.

Tem um ditado que diz que uma consciência tranquila pode se basear em uma memória ruim. Abaixo um texto interessante sobre o tema.


A guerra é péssima para a memória

A dificuldade para lembrar e assumir os episódios mais traumáticos do passado é comum a pessoas e países. Cada um remodela sua lembrança, e falta tempo para assimilar uma história global

Jacinto Antón
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do El País: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2008/11/05/ult581u2893.jhtm


Matou alguém? "Não sei. Nunca se sabe. Todos atiram. Você atira..." Cirilo Carranza, 87 anos, não vacilou até agora. Abriu sua memória com uma exatidão surpreendente, lembrando fatos de 70 anos atrás: a marcha para o Ebro com a 13ª Brigada Internacional, entre campos onde os agricultores deixavam sua tarefa para animá-los levantando o punho e gritando "Viva a República!"; a travessia do rio em 25 de julho de 1938 às 24 horas. "Como passei? De barco, em silêncio; o medo o torna silencioso. Se havia perigo? Claro!"; o ataque da aviação na planície de Corbera - "Nos metralhou a esquadrilha de Morato, filhos da mãe, com seus Mecheresmits" [pronuncia assim, com stacato raivoso, e não Messerschmitts]. "Se nos apanham na serra de Pàndols, onde não se podia esconder, cavar, eu estaria morto"; o assalto "dos mouros, gente ruim, até hoje não posso nem vê-los"; a ocasião em que pela primeira vez em anos comeram bananas; os poloneses da brigada gritando "Curva!" - "Sabe o que significa? Sim, prostituta"; a retirada, "muito organizada", protegidos pela "Gloriosa, nossa aviação".

Ele lembrou, sorvendo seu café com leite e traçando linhas com os dedos sobre a mesa gasta do bar, posições e movimentos. Lembrou o conhaque com que enchia o cantil, as bolachas e o marmelo, o peso de seu fuzil, "um fuzil russo, mais alto que eu, muito ruim, que com dois tiros emperrava, sorte das bombas de mão". Mas em sua memória, embora haja mortos - "Às vezes tínhamos de enterrá-los porque cheiravam mal" -, Cirilo não mata ninguém, nem vê ninguém morrer. "Se você avança não pára porque alguém caiu, e se voltar, menos ainda; ninguém olha para trás."

O depoimento de Carranza, nascido em Barakaldo mas criado em Badalona, que se alistou como voluntário com 17 anos e, homem áspero mas honesto, continua fiel ao ideário revolucionário - "Quê? Você trabalhava no domingo? Que merda! Para isso fizemos a guerra?" -, é muito diferente do de outro veterano, de outra contenda, o alemão Peter Brill, 85 anos, piloto de caça da Luftwaffe na Segunda Guerra Mundial. Mas guarda pontos de contato em algo essencial: para ele também é difícil reconhecer que matou alguém.

No terraço de sua casa em Barcelona - curiosamente vizinha à de Jordi Pujol -, enquanto caem as sombras e revoa um par de morcegos, Brill evoca sua peripécia na Jagdgeschwader 77 (esquadrilha de caça). Começou seus vôos de combate na frente ocidental, nada menos que na operação Bodenplatte, o desesperado ataque de caças aos campos de pouso aliados na Bélgica e Holanda em janeiro de 1945. Depois passou para a frente leste.

O ex-piloto da Luftwaffe também lembra com pormenores, enquanto a brisa move suavemente as maquetes de aviões penduradas no quarto aberto para o terraço. Lembra a carlinga do Messerchmitt-109, que se fechava como um caixão. O conselho de "nunca ir para baixo" quando era perseguido por um Mustang, muito mais rápido ao picar. A ocasião em que o motor de seu avião parou a 8.000 metros sobre território russo, ou aquela em que os bombardeiros soviéticos se defenderam "lançando granadas de pára-quedas sobre nossos caças". Quarenta combates.

Não quer recordar se fez derrubadas até depois de um bom tempo de conversa. "Não digo!" então sim, quando a noite apagou seu interlocutor, chega a confidência: "Derrubei quatro russos. Os matei, com certeza. Você atira com tudo. O avião se destroça. Ninguém sai vivo. Não gosto de falar disso. Não estou orgulhoso."

O piloto octogenário, o velho soldado republicano... "A memória é o que a gente quer recordar", indica o historiador Ronald Fraser, autor de "Recuérdalo tú, y recuérdalo a otros" [Lembre você e lembre aos outros] (ed. Crítica), sobre a experiência de mais de 300 pessoas durante a Guerra Civil espanhola. "De todos esses entrevistados não encontrei nenhum que tivesse matado alguém", continua, agitando a cabeça enquanto bebe água no bar de seu hotel, durante uma visita a Barcelona. "É muito interessante, as pessoas não querem lembrar o que não é socialmente permitido." Como no caso de Carranza, de Brill ou daquele outro piloto, José Sandoval, ás da aviação republicana no comando de seu Chato, que nunca quis falar de suas derrubadas. "Sim, sim, é assim, muito curioso."

E é possível recuperar a memória global da história, com tanta lacuna? "Não, não há uma memória. A memória é subjetiva e individual. Cada um tem a sua. E é uma memória remodelada, uma rememória. Em boa parte, as pessoas montam suas próprias recordações. Não se pode confiar muito no relato objetivo. Mais nas motivações, porque se as pessoas não tivessem feito o que fizeram não teria acontecido o que aconteceu."

Para Fraser, a única materialização tangível da memória "são as fossas comuns, e mesmo nesse caso é preciso ir com muito cuidado, ser muito rigoroso. Já vi números muito exagerados em alguns lugares, em Valência, por exemplo. Deveria ser feito um controle refinado de tudo isso, em nível de Estado. Se não há um padrão, uma norma, cada região fará o seu a sua maneira e não conseguiremos cifras exatas e indiscutíveis".

Se as pessoas têm dificuldade para assumir seu passado, os países agem igualmente, ocultando ou negando os acontecimentos que para eles são traumáticos ou vergonhosos. Os japoneses insistem em ignorar sua responsabilidade e até negam a invasão da China. Os italianos deixavam passear de bicicleta por Roma o SS Erich Priebke, um dos carrascos das Fossas Ardeatinas.

Neste verão se viveu mais uma tentativa de fechar uma dessas grandes cicatrizes da memória que possui a vizinha França: o massacre de Oradour-sur-Glane, no Limousin. Em 10 de junho de 1944, efetivos da 2ª Divisão Panzer das Waffen-SS, a duríssima Das Reich, curtida e enrijecida na frente leste, assassinaram 642 pessoas - entre elas 245 mulheres, 207 crianças e o abade Chapelle, paradoxalmente partidário de Petain - e arrasaram a cidade em uma orgia de horror (chegou-se a atirar um menino ao forno do padeiro) vagamente justificada pelo suposto apoio da localidade à Resistência. Depois da guerra, na hora de julgar os fatos, a França se encontrou com a desagradável surpresa de que 14 dos SS acusados de participar do massacre eram alsacianos: 13 "Malgré nous" (incorporados à força ao exército nazista), mas também um voluntário. As sentenças foram muito brandas, o que provocou indignação por um lado, mas também o desagrado da Alsácia-Lorena, na consideração de que seus jovens tinham sido usados como bodes-expiatórios.

O assunto, a ponta do iceberg da participação francesa no exército de Hitler (47 mil alsacianos morreram ou desapareceram lutando sob as bandeiras nazistas no leste e um batalhão da Divisão das SS Carlos Magno, de voluntários franceses, esteve entre a nata dos defensores de Berlim), para não falar no colaboracionismo, continua sem estar totalmente resolvido. Os automóveis com placa dos departamentos da Alsácia foram tradicionalmente apedrejados em Oradour e no Limousin em geral, região onde os "maquisards" da Resistência foram muito castigados pelos nazistas (e não só ali: 105 homens acusados de fazer parte do maquis de Manises foram fuzilados em 12 de junho de 1944 nas Ardenas por um comando do 36º Regimento de Carros da Whermacht no qual também havia voluntários alsacianos).

Em seu livro sobre a sangrenta marcha da SS Das Reich através da França rumo à Normandia ("Das Reich", Pan Books, 1981), o historiador Max Hastings sugere que a conexão nacional com a chacina de Oradour poderia ser ainda mais sinistra: os nazistas teriam escolhido como alvo o povoado - um absurdo do ponto de vista militar - por causa de informações de uma fonte francesa ingênua ou mal-intencionada.

Em junho passado, no 64º aniversário do massacre, houve a enésima tentativa de reconciliação e do ato em memória das vítimas participaram Raphël Nisand, prefeito da alsaciana Schistigheim, que faz parte da comunidade urbana de Estrasburgo, e Jean Marie Bockel, que simbolicamente une a sua condição de secretário de Estado da Defesa e ex-combatente da Resistência o fato de ser alsaciano. Bockel reconheceu que é inegável que houve alsacianos que compartilharam a ideologia nazista, e ao mesmo tempo lembrou que entre os mártires de Oradour havia famílias alsacianas. O prefeito de Oradour, Raymond Frugier, é a favor da reconciliação, mas não muito antes teve de engolir o sapo de ver morrer de velhice, em sua cama e sem remorsos, com 86 anos, um dos piores sujeitos (e havia muitos), o sargento Heinz Barth, que se vangloriou diante de seu pelotão a caminho do povoado: "Hoje vocês vão ver correr sangue". Frugier disse: "Por crimes como esses uma pessoa não deveria ser perdoada".

Problemas com a memória como os de Oradour na França existem em todos os países. "Sim, claro", afirma Fraser. "A França não fez o que deveria fazer. Essas feridas demoram muito para sarar. Inclusive nos EUA de alguma maneira a brecha da Guerra Civil entre o norte e o sul se perpetuou por 150 anos. Na Espanha as feridas são maiores, especialmente entre os vencidos. Mas a sociedade espanhola está suficientemente madura para assimilar seu passado. É melhor assumir do que reprimir. Se não, sempre volta por caminhos inesperados."

Vocês, britânicos, também têm os seus, eu digo ao historiador; para não falar de que os incomodou ouvir que Montgomery era gay, aí está o recente problema com os gurkhas, as tropas mercenárias nepalesas que lutaram ferozmente pelo império e aos quais demoraram tanto a conceder direitos de cidadania. Inclusive dois vencedores da Segunda Guerra Mundial da Cruz de Vitória, a maior recompensa ao valor, Lachhiman Gurung, de 91 anos, e Tul Bahadur, de 86, tiveram de dar a cara e - como as legiões amotinadas do Reno diante de Germânico - mostrar suas cicatrizes nos tribunais.

Às vezes é mais fácil lutar com granadas contra os japoneses do que contra a memória fraca de um povo. "Sim, é incrível, essa gente que lutou na primeira linha por nós, tão valentes, e regateiam suas pensões. Na Grã-Bretanha temos outros casos: continuamos vivendo Dunquerque como uma vitória, quando foi uma grande derrota. Ou os bombardeios sobre a Alemanha: ainda se acredita que foram justificados, é difícil assumir que tanto sofrimento não serviu para encurtar a guerra. Esquecer, adaptar à memória a nossa conveniência, é uma reação humana comum, em nível mundial. Como você administra a memória tem a ver com o destino que tiveram as populações depois dos traumas. A Alemanha foi obrigada a assumir sua culpa em Nuremberg. Para o vencido a memória sempre é muito problemática."

Uma guerra fratricida é ruim para a memória. "E mais que isso. Na Espanha houve um grande silêncio entre os que a viveram. Ninguém falava disso com seus filhos. Silêncio e esquecimento. Creio que em seu foro íntimo, com o passar dos anos, todos, inclusive os vencedores, pensavam que nada valia a pena uma guerra civil. Agora parece que as pessoas estão dispostas a falar. Mas nunca se poderá fazer uma recuperação total. É preciso assumir as feridas que restaram do conflito."

Fraser duvida quando lhe pergunto se confrontar as pessoas com sua memória, fazê-las recordar, tem um valor catártico: "Eu não saberia dizer, mas houve um caso, um capitão de artilharia que eu entrevistei e que participou da tomada do Quartel de la Montaña. Depois de lembrar tudo, sofreu um infarto. Imagine, um homem que havia sobrevivido à guerra e eu quase o matei ao fazê-lo recordar."

Mulheres X Homens

Entendendo definitivamente os homens. Uma visão real.
(Texto atribuído a Arnaldo Jabor.)

Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobre o
'universo masculino', que resolvi escrever esse e-mail. Não tenho objetivo
de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos, me desculpem. Não se
trata de quebrar nosso código de ética. Isso vai ajudar as mulheres a
entenderem os homens e, enfim, pararem de tentar nos mudar com métodos
ineficazes. Vou começar de sola. Se não estiver preparada nem continue a
ler. E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens
baianos e brasileiros (sem medo de errar).



Não existe homem fiel. Você já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas
afirmo com propriedade. Não é desabafo. É palavra de homem que conhece
muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens. Nenhum homem é
fiel, mas pode estar fiel, ou porque está apaixonado (algo que não dura
muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está
cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo: isso
vai se voltar contra você). A única exceção é o crente extremamente
convicto. Se você quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles
bitolados, mas agüente as outras conseqüências.



Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher. Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma bunda. A mulher precisa de um
motivo para trair, o homem precisa de uma mulher. proteja e lhe dê carinho.
O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a
realização pessoal dele vem de diversas formas: pode vir com o sentimento
de paternidade, com uma família estruturada, etc., mas nunca vai vir se
não puder ter acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso
na profissão. Se você cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido
na empresa; o cara não dá um passo no dia-a-dia sem ela) você vai
sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas
ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na
comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se
desenvolver profissionalmente. (Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).










Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta. Silicone, curso de
dança sensual, se vestir de enfermeira, etc... nada disso vai adiantar. É
lógico que quanto mais largada você for, menor a vontade do homem de ficar
com você e maior as chances do divórcio. Se ser perfeita adiantasse Julia
Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bunchen foi largada por Di
Caprio, não é você que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre
dar aquela malhadinha). O segredo é dar espaço para o homem viajar nos
seus desejos: na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela
mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares.
Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora. Isso é o segredo para
um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.



Se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis. Eles
não existem nesse conceito que você imagina. Os homens perfeitos de hoje
são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente
(uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou
seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra
família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a
mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito
discretos: não deixam a esposa saber (e nem ninguém da sua relação, como
amigas, familiares, etc.). Só, e somente só, um ou outro amigo DELE deve
saber, faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não
falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem
perfeito geralmente são numa escapulida numa boate, ou com uma garota de
programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma
mulher casada de passagem por sua cidade. O homem perfeito nunca trai com
mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas. Isso remete ao
próximo tópico.



ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS - É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:

Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher
fácil. Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo. Todo
homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil
ele parte para outra. A demanda é muito maior do que a procura. O mercado
tá cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no
dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema).
Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de você não ligar para o
homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de
difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele. Ele vai ficar
com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e
roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai
começar ELE a te procurar. Se ele não te procurar era porque ele só queria
aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar,
você só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada,
você também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um
momento bom de sua vida.



90% dos homens não querem nada sério. Os 10% restantes estão
momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama
por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento.
Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala
no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota,
aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo
para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer
doce só agrava a situação, estamos em 2007 e não em 1957. Esqueça os
conselhos da sua avó, os tempos são outros.



Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o
seguinte: Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele. Não
o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação. Seja uma boa
esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de
casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa. Nada de
sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele,
de ficar apertando o cerco, etc. Você pode até criar 'muros' para ele, mas
crie muros invisíveis e não muito altos. Se ele perceber ou ficar sem
saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.

A última dica:



Se você está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho: vá tomar uma
água e volte para ler com o espírito desarmado. Se revoltar quanto ao que
está escrito não vai resolver nada em sua vida. Acreditar que o que está
aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da
vida, se você é dessas, boa sorte!). Mas tudo é a pura verdade. Seu
marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, senão não estaria com você,
mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é
científico. O homem que você deve buscar para ser feliz é o homem perfeito
do item 5º. Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e
na maioria dos casos vão ser pobres). O que você procura pode ser
impossível de achar, então, procure algo que você pode achar e seja feliz
ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que você
nunca vai encontrar. Espero ter ajudado em alguma coisa. Agora, depois de
tudo isso dito, cadê a coragem de mandar este e-mail para minha mulher??

Texto atribuído a Jabor: Eu chamaria de egoísmo x altruísmo

Será que a opinião pública está tão interessada assim na visão que Narcisa
Tamborindeguy ou Adriane Galisteu têm da vida? A julgar pelo espaço que a
mídia dedica a esse tipo de formador (?????) de opinião, o Brasil virou um
imenso Castelo de Caras. Adriane Galisteu, após o seu casamento relâmpago,
falou às páginas amarelas de "Veja" e deu aula magna de insensibilidade,
egoísmo e... sinceridade! Estranha mistura, mas a moça tem razão quando se
diz sincera. Ela não engana, revela‑se de corpo (e que corpo!) inteiro, e o
retrato que aparece é assustador! Adriane teve uma infância atribulada,
perdeu o pai aos 15 anos, ainda pobre, e um irmão com AIDS quando já não era
tão pobre. "Eu não tinha um tostão, não tinha dinheiro para comprar um
pastel. Meu irmão estava doente. Minha mãe ganhava 190 reais do INSS, meu
pai já tinha morrido. Eu sustentava todo mundo e não tinha poupança
alguma". Peço licença a Adriane, mas vou falar de outra infância triste
de mulher,a de Rosa Célia Barbosa. Seu perfil ‑ admirável ‑ surgiu em
recente reportagem da "Vejinha" sobre os melhores médicos do Rio de Janeiro.
Alagoana, pequena, 1m50cm, começou a sua odisséia aos sete anos. Largada
num orfanato em Botafogo, Rosa Célia chorou durante meses. Toda a mulher de
saia eu achava que era a minha mãe que vinha me buscar. Depois de um
tempo, desisti.". Voltemos a Adriane Galisteu. Ela é rica, bem sucedida, e
"nem na metade da escada ainda". A escada, não deixa de ser uma boa imagem
para alguém que ‑ como uma verdadeira Scarlet O´Hara de tempos neoliberais
(muito mais neo que liberais) ‑ resolveu que nunca mais vai passar fome. Até
aí, tudo bem; mas é desconcertante ver como o sofrimento pode levar à total
insensibilidade. Pergunta da repórter a Adriane se ela faria algo para o bem
do outro: "Para o bem do outro? Não, só faço pelo meu bem. Essa coisa de dar
sem cobrar, dar sem pedir, não existe. Depois, você acaba jogando isso
na cara do outro." "Você nunca cede, então?" "Cedo, claro que cedo. Já cedi
em coisas que não afetam a minha vida. Ele gosta de dormir em lençol
de linho
>>>> e eu gosto de dormir em lençol de seda. Aí dá para ceder..." Rosa Célia
fez vestibular de medicina quando morava de favor num
quartinho e trabalhava para manter‑se. Formou‑se e resolveu dedicar‑se à
cardiologia neonatal e infantil, quando trabalhava no Hospital da Lagoa. Sem
saber inglês, meteu na cabeça que teria que estudar no
National Heart Hospital, em Londres, com Jane Sommerville, a maior
especialista mundial no assunto. Estudou inglês e conseguiu uma bolsa e uma
carta da Dra. Sommerville. Em Londres, era gozada pelos colegas ingleses por
causa de seu inglês jeca. Ganhou o respeito geral quando acertou um
diagnóstico difícil numa paciente escocesa, após examiná‑la por oito horas
seguidas. "Ela falava um inglês ainda pior do que o eu", lembra Rosa Célia
divertida.
Adriane Galisteu está rica, mas não confia em ninguém, salvo na mãe Nem nos
amigos. Vejam: "Eu não posso sair confiando nas pessoas". Não tenho
motorista, nem segurança, por isso mesmo. É mais gente para te trair. Eu
confio mais nos bichos do que nas pessoas. Ainda existem pessoas que acham
que eu tenho amnésia. Muitas das que convivem comigo hoje já me viraram a
cara quando estava por baixo. Mas você pensa que eu as trato mal? Trato com
a maior naturalidade. Porque elas podem até me usar, mas eu
vou usá‑las também. "É uma troca." De Londres, Rosa Célia iria direto para
Houston, nos Estados Unidos. Fora escolhida e convidada para a Meca da
cardiologia mundial. Futuro brilhante a aguardava. Uma gravidez inesperada
atrapalhou o sonho. Pediu 24 horas para pensar e optou pelo filho, voltando
ao Rio de Janeiro. Reassumiu seu cargo no Hospital da Lagoa e abriu
consultório. Mas todo ano
viaja para estudar. Passa no mínimo um mês no Children´s Hospital, em
Boston, trabalhando 12 horas por dia. "Você gosta de dinheiro, (Adriane)?"
"Adoro dinheiro e detesto hipocrisia". Gasto, gosto de gastar, gosto de não
fazer conta, de viajar de primeira classe. Tem gente que fala: esse dinheiro
que ganhei eu vou doar... O meu eu não dôo não. O meu eu dôo é para a minha
conta. Eu adoro fazer o bem, mas também tenho minhas prioridades: minha
casa, minha família. Primeiro vou ajudar quem está mais próximo. "Mas
faço minhas campanhas beneficentes." Rosa Célia atualmente chefia um
sofisticadíssimo centro cardiológico, o Pró‑Cardíaco. Lá são tratados casos
limite, histórias tristes. O hospital é privado e caríssimo, mas ela achou
um jeito de operar ali crianças sem posses. Criou uma ONG, passa o chapéu,
fala com amigos e com empresários. O seu Projeto Pró‑Criança já atendeu mais
de 500, e 120
foram operadas. Sonhei a vida inteira e fiz. Não importou ser pobre, mulher,
baixinha, alagoana. Eu fiz." Voltemos a Adriane Galisteu e esbarraremos,
brutalmente, na frustração. Já tive vontade de viajar e não podia. Queria
ter um carro e não tinha. Queria ter feito uma faculdade e não tive
dinheiro. Não que eu sinta falta de livros, porque livro a gente compra na
esquina, e conhecimento a gente adquire na vida. Eu sinto falta é de contar
para os amigos essas histórias que todo mundo tem, do tempo da
faculdade. Duas vidas, dois perfis fora da normalidade, matéria‑prima para
os órgãos de imprensa. Mas qual é a mais valorizada pela mídia hoje em dia?
É fácil constatar e chegar à conclusão de que há algo muito errado com a
nossa sociedade. Pode ser até que o leitor tenha interesse mórbido
em saber o que as louras e morenas burras ou muito espertas andam fazendo,
mas a mídia não deve limitar‑se a refletir e a conformar‑se com a
mediocridade, o vazio, o oportunismo e a falta de ética. Os órgãos de
imprensa devem ter um papel transformador na sociedade e, nesse sentido,
estaríamos melhor servidos se houvesse mais Rosas Célias nos jornais, nas
revistas e TVs que nos cercam. Voltando ao Castelo de Caras, as belas
Adrianes, Narcisas, Lucianas,Suzanas ou Carlas, certamente encontrarão lá um
espelho mágico... Se for mesmo mágico dirá que Rosa Célia é mais bela do que
todas vocês.

Alguém ter muito, muito dinheiro, é injusto com os pobres?

Leia esta e outras respostas nos 'sete pecados capitais' segundo Mahatma Gandhi:

1. política sem princípios;

2. riqueza sem trabalho;

3. prazer sem consciência;

4. conhecimento sem caráter;

5. comércio sem moralidade;

6. ciência sem humanidade;

7. devoção sem sacrifício

Fala a um antigo amigo

Meu Amigo Pedro (letra do mestre Raul), ouça em http://www.youtube.com/watch?v=oU2aGLfmZvg


Muitas vezes Pedro você fala

Sempre a se queixar da solidão

quem te fez com ferro fez com fogo, Pedro

É pena que você não sabe não

Vai pro seu trabalho todo dia

Sem saber se é bom ou se é ruim

quando quer chorar vai ao banheiro

Pedro, as coisas não são bem assim

Toda vez que eu sinto o paraíso

Ou me queimo torto no inferno

Eu penso em você meu pobre amigo

Que só usa sempre o mesmo terno

Pedro onde você vai eu também vou

Pedro onde você vai eu também vou


Mas tudo acaba onde co..me..çou

Tente me ensinar das tuas coisas

Que a vida é séria e a guerra é dura

Mas, se não puder cale essa boca, Pedro

E deixa eu viver minha loucura

Lembro Pedro aqueles velhos dias

Quando os dois pensavam sobre o mundo

Hoje eu te chamo de careta

E você me chama de vagabundo

Pedro onde você vai eu também vou

Pedro onde você vai eu também vou

Mas, tudo acaba onde co..me..çou

Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou a


perdição

Há tantos caminhos, tantas portas

Mas, somente um tem coração

E eu não tenho nada a te dizer

Mas, não me critique como eu sou

Cada um de nós é um universo, Pedro

Onde você vai eu também vou

Pedro onde você vai eu também vou

Pedro onde você vai eu também vou

Mas tudo acaba onde co..me..çou

É que tudo acaba onde co..me..çou

Antigamente "a Lei funcionava" mas doía demais...

SENTENÇA JUDICIAL DATADA DE 1833 - PROVÍNCIA DE SERGIPE

 O adjunto de promotor público, representa contra o cabra Manoel Duda, porque
 no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant'Ana quando a mulher do Xico Bento
 ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava em uma moita
 de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria
 para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito
 cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della
 de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou
 e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam
 o cujo
 em flagrante. Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer
 naufrágio do sucesso faz prova.

 CONSIDERO:

 QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com
 ella e fazer chumbregâncias, coisas que só marido della competia conxambrar,porque
 casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana; QUE o cabra Manoel
 Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas
 vizinhas, tanto que quis também fazer conxambranas com a Quitéria
 e Clarinha, moças donzellas; QUE Manoel Duda é um sujetio perigoso e que
 se não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo
 medo até nos homens.

 CONDENO:

 O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser
 CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE.A execução desta peça deverá
 ser feita na cadeia desta Villa.Nomeio carrasco o carcereiro. Cumpra-se
 e apreguem-se editais nos lugares públicos.
 Manoel Fernandes dos Santos.
 Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha Sergipe,
 15 de Outubro de 1833

(Sobre o silêncio): shhh!

Havia numa pequena aldeia esquecida entre as montanhas um confeiteiro mestre. Passou a vida fazendo bolos e doces. Com o tempo não via mais graça em fazer sempre os mesmos e começou a inventar. Os primeiros foram os bombons de chocolate com ar comprimido que – buff – acabavam explodindo no ar, deixando nele um delicioso cheiro de chocolate e alguma erva especial que lhe era misturada. E daí seguiram-se muitos outros.

Também havia nesta aldeia um padre muito zeloso de seu ofício. Estudava muito a bíblia e se empenhava de corpo e alma na pregação de cada sermão que fazia. Tinha porém o terrível hábito de fazer questão de saber se os fiéis realmente tinham sido arrebatados pela palavra divina vinda através de sua boca. Usava um bom critério: o tempo que as pessoas demoravam para voltar a conversar animada e frivolamente após o sermão e o fim do culto. Depois comparava com a impressão que outras atividades causavam.

Excluiu logo de início o sexo, não porque o achasse sem importância, mas porque não via como pesquisá-lo sem sujar-se daqueles que o praticam como que religiosamente.
Quadros bem pintados por exemplo, costumavam gerar o mesmo tempo de enlevo calado que um sermão mediano. O que não fazia sentido era que os melhores sermões perdessem sempre para os doces do confeiteiro.

Sabendo o padre que aquele os preparava no mais absoluto silêncio, chegou a pensar se era obra demoníaca que se ocultava ou se simplesmente aquele silêncio prazeroso que se seguia ao comer não era causado na alma, mas por algum ingrediente qualquer que lhe imitava os efeitos muito perfeitamente.


Um dia chega à aldeia um viajante e escreve a resposta aos questionamentos do padre; e esse, ao ler, se liberta.

Agora, escreve abaixo o que pensas que escreveu o estrangeiro, sim, tu mesmo leitor, escreve!

VIAJANDO PELO MUNDO RICO.

Vivemos num mundo muito rico. A Terra é rica, e não estou falando de dinheiro, mas de momentos e encontros. Mas 'muito rico' aqui não quer dizer maravilhoso, porque há muita dor, muitas injustiças e muita merda também (a gente não gosta nem de ouvir esse “nome” sujo, e quanto à merda em si, queremos dizer que o seu cheiro é culpa do ralo, mas como já perguntaram: “e quem é que usa o banheiro e alimenta o ralo”?).
Há pelo menos tantas porcarias, dos mais diferentes odores e feiuras, quanto beleza, bondade, amor e amizade. Mas, somando tudo,comunicado em todas as línguas, vivido em todos os lugares, praticado em todos os tempos, vivemos, definitivamente, no planeta mais rico do Universo, isso dentre os milhões (serão milhões?) de planetas existentes.
Somos ricos enfim, embora a riqueza não se traduza apenas por felicidade e haja uma recorrente tristeza imposta por um mundo que faz sombra inafastável (como ninguém consegue se afastar da sombra, isso é redundante?) aos nossos sonhos e desejos.
Falando da parte desta riqueza que corresponde à felicidade - porque sendo a tristeza inescapável como é, não precisamos buscar encontrá-la - se cada pessoa pudesse e se dispusesse a, durante toda a sua vida a, apenas aprender e aperfeiçoar o receber e o dar das mais variadas belezas e coisas, ainda assim, não poderia realmente usufruir senão uma pequena parte dessas coisas.
Quem sabe o que a música causa em nós, sabe que senão todas as pessoas, pelo menos a maioria deveria ter pelo menos algum dom musical desenvolvido. Quem já viajou para um país de língua estrangeira (Romênia, por exemplo), gostaria de saber falar pelo menos uma língua, mais universal, que lhe permitisse entrar em contato com as outras culturas.
Mas que língua seria essa? Nem mesmo o inglês chega perto de ser tão universal quanto a música ou outra arte popular que, não importa onde tu estejas, fala aos outros e te permite que os outros, através de suas reações, te falem também.
E o que dizer da riqueza do álcool? Não apenas da infinidade de variações de um mesmo tipo ou de variações de tipos de bebida; mas da riqueza de situações humanas de que o álcool participa. Como dissemos, a riqueza não é apenas boa e há acidentes, brigas, mortes, doenças e outros sofrimentos associados ao consumo do álcool, mas também há a permissão para que a parte natural do animal-homem respire, com um resfôlego, um pouco acima do peso da cultura, da moral e do cotidiano que o soterra.
É um mundo rico porque se viajas, podes encontrar idiotas tão grandes quanto existem em teu próprio país, aliás, podes encontrar idiotas ainda mais idiotas (porque não vais viver no mesmo mundo pequeno que vives em sua pátria, e este será o teu referencial comparativo).
Vais também encontrar pessoas que parecem idiotas mas não são. Pelo seu drama pessoal (a riqueza do mundo faz-se a encontrarem pessoas-momentos felizes e tristes) ou cultura, não conseguem ou não querem lembrar, conhecer ou compartilhar, na riqueza da vida, o momento do outro.
Mas também existem as pessoas especiais, que vais conhecer, às vezes por um pequeno momento, em um simples gesto de educação, solidariedade, amizade ou, enfim, simplesmente, humanidade, que sabes que será apenas por aquele momento e que possivelmente nunca mais a verás. É um mundo tão rico que uma situação tão significativa pode acontecer milhares de vezes, desde que tu tenhas a presença de espírito e corpo para o vivenciar.
É um mundo para aprender, para sorrir, para ansiar, sofrer, desejar, conversar, conhecer, experimentar, surpreender-se.
Mas há algo a fazer quando descobres a beleza e a riqueza do mundo: O que o mundo pede à riqueza, é que ela circule, pois não se cria e não se mantém riqueza sem que ela seja compartilhada, pois a riqueza não é um objeto, é um estado, um modo, ou uma condição, das coisas e das pessoas, que se partilham com as outras coisas e pessoas. Isso é o reconhecimento de um lugar para a 'economia da felicidade', ao lado das atualíssimas 'economia da informação' e 'economia comportamental' (financista).
Dando ou recebendo, não importa a sua ênfase, até porque “é dando que se recebe” e “cada uno dá, lo que recibe, luego recibe lo que dá”, circule a riqueza do mundo que se encontra a sua disposição, ao seu encargo, responsabilidade e usufruto.
A ti, leitor, por fim, desejo Verdade, Realidade e Beleza, enfim, o que já tens.