O vídeo do link adiante, do sociólogo Zygmunt Bauman, te ajudará nesta desafiante e contínua tarefa:
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Em que mundo vivemos?
Se você quer viver num mundo que você goste, precisa colocar uma bela e ampla moldura nele.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
O que Todos sabem e o que Ninguém sabe...
Todos sabem o quanto minha mãe me ama,
Ninguém sabe os momentos em que ela duvida,
Todos sabem como eu era um menino bonitinho,
Ninguém acreditaria no que eu queria fazer com o mundo quando estava com raiva,
Todos sabem sobre o bairro que eu morei,
Ninguém viu a viela da qual eu tinha medo,
Todos sabem que terminei o colégio,
Ninguém conhece meus fantasmas dos amores não vividos*,
Todos lembram dos meus sonhos e fantasias juvenis,
Ninguém imagina que eu ainda acredite neles,
Todos admiraram meus sucessos,
Ninguém somou os custos para ver se valia a pena,
Todos conheceram meus fracassos,
Ninguém que participou tem pena do meu sangue,
Todos sabem que tive amores,
Ninguém sabe como cada um doeu a sua maneira,
Todos sabem o que penso,
Ninguém ousaria afogar-se nesse sumidouro de realidade,
Ninguém sabe o que não sabe,
Muitas dessas coisas, todos os outros sabem,
Ninguém ama serenamente o que não possui,
Todos cobiçam as miragens,
Ninguém pensa,
Todos falam,
Ninguém fala,
Todos pensam,
Ninguém ama a um Outro,
Todos buscam a si,
'Ninguém' não existe. Nesse mundo só é real o 'Alguém'.
'Todos' é fruto da minha imaginação, 'Muitos' é o que existe na realidade.
(*Não sou o autor dessa expressão, ele permanece anônimo.)
Ninguém sabe os momentos em que ela duvida,
Todos sabem como eu era um menino bonitinho,
Ninguém acreditaria no que eu queria fazer com o mundo quando estava com raiva,
Todos sabem sobre o bairro que eu morei,
Ninguém viu a viela da qual eu tinha medo,
Todos sabem que terminei o colégio,
Ninguém conhece meus fantasmas dos amores não vividos*,
Todos lembram dos meus sonhos e fantasias juvenis,
Ninguém imagina que eu ainda acredite neles,
Todos admiraram meus sucessos,
Ninguém somou os custos para ver se valia a pena,
Todos conheceram meus fracassos,
Ninguém que participou tem pena do meu sangue,
Todos sabem que tive amores,
Ninguém sabe como cada um doeu a sua maneira,
Todos sabem o que penso,
Ninguém ousaria afogar-se nesse sumidouro de realidade,
Ninguém sabe o que não sabe,
Muitas dessas coisas, todos os outros sabem,
Ninguém ama serenamente o que não possui,
Todos cobiçam as miragens,
Ninguém pensa,
Todos falam,
Ninguém fala,
Todos pensam,
Ninguém ama a um Outro,
Todos buscam a si,
'Ninguém' não existe. Nesse mundo só é real o 'Alguém'.
'Todos' é fruto da minha imaginação, 'Muitos' é o que existe na realidade.
(*Não sou o autor dessa expressão, ele permanece anônimo.)
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domingo, 25 de novembro de 2012
Que Educação precisamos para Amanhã?
Para quem acha que educação é principalmente aprender o que já existe - concepção tradicional - vale ouvir Sir Ken Robison em sua fala na TED (http://www.ted.com) - com legendas em português:
E a parte 2:
E a parte 2:
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Perdeu a cadela?
- Oi. Você viu passar por aqui uma cadelinha branca
arrastando uma coleira de couro?
- Não. Você a perdeu?
- Você acredita que ela fugiu atrás de um dálmata?! Já procurei por tudo, mas não consigo encontrá-la.
- Éhh; as vezes eles fazem isso. O meu cachorro, faz seis
meses, sob meus gritos por ele, foi sem olhar para trás e nunca mais voltou.
- Não consigo aceitar essa situação. É tão antinatural o cão abandonar
seu dono.
- Bem, ele é um animal, com suas necessidades para atender...
- O meu tinha tudo o que precisava em casa. Comida, carinho, proteção e brinquedos. O que eu não quis foi dar uma cadelinha para ele namorar. Acho indecente isso.
- Olha, eu tenho cachorro há muito tempo. Já tive vários. A partir do finado labrador, percebi que para ele era importante ter uma cadelinha em casa. - E por um tempo vivemos bastante felizes desse jeito. Embora isso não seja o suficiente.
- Nem isso? O que mais eles querem então?
- Olha, eu tenho uma ideia meio maluca sobre isso. No fundo, no fundo, acho que eles queriam ser os donos da casa e que nós fôssemos os animaizinhos de estimação deles, para mandar e cuidar de nós. Tão importante quanto o sexo é a alternância dos papéis na relação. Você aceitaria essa inversão por amor?
- COMO ASSIM? Quero um cachorrinho para que EU tenha companhia; e não o contrário!
- Sim, entendo. Mas faça um exercício de empatia e tente se colocar no lugar dele. Eu faço. Imagino que eu sou uma cadelinha e que dependo do meu amo para tudo. Quanto tempo você acha que poderia viver assim?
- Não sei, não dá para prever, só consigo me ver na posição de dono. Nesta, eu faria o meu melhor e empregaria com minha cadela todos os cuidados...
- Não sei se é o suficiente para ficar...
- Não dá para saber sem tentar.
- Não sei mesmo o que fazer. As coisas ficaram confusas agora. Acho que a gente deveria combinar de sair para comer alguma coisa amanhã. Talvez você me convença, pelo menos por um tempo.
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